quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sonhar... acordar.

Aquilo tudo era como acordar cedo em um feriado - cansada, com sono - e dormir de novo, tão sutilmente, que só se percebe quando acorda novamente.
Parecia tão irreal, talvez a comparação não seja exatamente essa a certa, talvez seja como não acordar; dormir. Dormir aquele sono gostoso de meio de noite, sonhar, suar, se descobrir toda, e aquele lindo sonho de repente se transforma em algo não tão lindo, aquele sono gostoso se torna tenso, e você sente frio, mas não pode se cobrir, porque está dormindo.
Sufoco, isso mesmo, sufoco. Quando você precisa de algo que está muito além do que você pode. Quando você se apaixona pela pessoa errada, que por mais que esteja tão próxima dela, no fundo você sabe que nunca daria certo, mas não é capaz de esquece-la. Essa pessoa tão errada, mas tão sua.
É tão difícil conviver comigo mesma, no momento. Eu mal me suporto, eu me auto- critico o tempo todo, me arrependo de tudo que faço, nunca sei o que fazer, tenho pensado, falado e agido de uma forma que foge totalmente dos meus critérios de “certo e errado”.
E depois de refletir sobre tudo isso, eu percebo que realmente é como sonhar, um sonho lindo, que se transforma em pesadelo, que te faz sentir frio, sem poder se cobrir, que te faz acordar, com sono, dormir de novo e só perceber quando acordar novamente. Mas você já esqueceu de seu sonho.
Isso não é exatamente um problema, o verdadeiro problema começa quando você perde seu dia todo tentando lembrar de seu sonho, e não adianta, você não lembra, mas sabe que era um sonho ruim, e mesmo assim corre atrás dele.

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